It's Bitter Baby And It's Very Sweet

Finalmente estou a escrever. Depois de tanto tempo, pensando que tinha perdido a minha "veia artística" (enfim), que tão cedo não ia voltar a escrever e que a minha velha amiga imaginação me tinha abandonado. Devia estar feliz? Adoro escrever, mas é só por tua causa que o estou a fazer agora. Tenho saudades tuas e isso faz-me pensar, parar o tempo.
A verdade é que... gostava voltar para o tempo em que era tudo tão simples contigo. Na altura, bastava dizer que te queria e tu encontravas-me. 
Nada era mais simples que tu e eu e eu e tu porque não sofríamos. Mas agora... agora sofro porque quero-te de novo para voltar à simplicidade de nós. 
Mas tornou-se tudo tão complexo. E o complexo deixa-me confusa e triste e com saudades tuas. E faz-me pensar em ti e sentir a tua falta, quando pensava que já te tinha ultrapassado. 
Penso nele e fico triste. 
Triste? 
Sim, triste. Porque ele não é simples. Não como tu és. 
Já não sei. Não sei e acho que não quero saber. 
E quando me dizes que sentes a minha falta e que não querias que eu me fosse embora, eu expludo de emoções. Felicidade, tristeza, saudade, raiva, ansiedade, enfim. 
Não quero procurar outra pessoa como tu só porque estamos longe um do outro. Não quero confiar em ninguém como confio em ti, pois sei que me vão magoar e trair como tu nunca me magoaste ou traíste. 
Tenho medo. E se pensar que achei alguém como tu e acabar por perceber que cometi um erro?
Estou perdida. Quero algo mais do que nós, mas isso é complicado e nada simples. 
Só tu sabes o quão importante foste para mim. Mas acho que não percebes. Para ser sincera, acho que nem eu percebo. 
Se me esqueci dos teus defeitos e do quão irritantes eles podem ser? Não, porque consegui que eles se tornassem parte de mim e tu e não queria que nada fosse diferente. Porque senão não terias aquela alcunha que eu te dei que me faz sorrir, e a ti também. Porque sei que sou das poucas pessoas que te consegue tirar de uma birra em menos de 2 minutos. Conheço-te, bem demais, para querer que mudasses ou que nunca fosses como és. 
Por isso não me esqueço dos teus defeitos, dos nossos problemas, porque eles trouxeram-nos aqui e fazem-nos sorrir (de saudade?)

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